O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) recuou a 0,33% em agosto, após alta de 1,16% em julho, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado faz com que a alta acumulada em 12 meses desacelere de 11,66% para 11,40%.
O alívio do INCC-M foi disseminado entre os componentes de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,60% para 0,14%) e de Mão de Obra (1,76% para 0,54%).
Nas aberturas, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu de 0,62% em julho para 0,03% em agosto, puxado por materiais para estrutura (0,63% para -0,08%).
Já índice de Serviços, por outro lado, acelerou de 0,49% para 0,68% no período, com destaque para o alívio de refeição pronta no local de trabalho (0,29% para 1,54%).
Influências no desempenho do INCC-M
As principais influências para baixo sobre o INCC-M de agosto foram de tubos e conexões de PVC (-0,10% para -3,16%), tubos e conexões de ferro e aço (0,85% para -2,76%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,39% para -0,83%), condutores elétricos (-1,53% para -1,96%) e compensados (-0,82% para -0,50%).
Em contrapartida, ajudaram a conter a desaceleração do índice os itens: ajudante especializado (1,68% para 0,62%), massa de concreto (1,50% para 1,78%) servente (1,51% para 0,41%), elevador (0,98% para 0,77%) e carpinteiro (1,80% para 0,52%).
A desaceleração foi observada em todas as sete capitais pesquisadas pela FGV em agosto:
- Porto Alegre: 4,31% para -0,08%
- Salvador: 1,23% para 0,15%;
- Rio de Janeiro: 0,55% para 0,08%;
- Recife: 0,47% para 0,07%;
- São Paulo: 0,97% para 0,65%;
- Belo Horizonte: 0,24% para -0,06%;
- Brasília: 0,42% para 0,39%.
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