Um relatório do banco JPMorgan Chase, divulgado pelo Business Insider, aponta que o “fundo” das criptomoedas provevelmente já foi atingido após a forte baixa que o mercado enfrentou este ano.
Após longos meses de perda e com algumas semanas de alta, o analista Kenneth Worthington acredita que o criptomercado alcançou o seu valor mais baixo e a partir de agora teremos uma reversão.
Para Worthington, essa reversão é resultado do setor começando a se animar com a atualização Merge do Ethereum, um passo importante para o Ethereum 2.0 – que tornará a blockchain Proof-of-Stake e tira a necessidade de mineração.
Nós acreditamos que o verdadeiro catalisador tem sido a atualização do Ethereum e os dados positivos seguindo o lançamento da testnet Sapolia no começo de Julho e a testnet Ropsten em junho, indicando que o Merge será viável em 2022.”
disse o analista do JPMorgan
Nas últimas semanas, o Ethereum tem registrado a maior parte das altas, ultrapassando até o Bitcoin em porcentagem de ganhos. Para muitos, incluindo o JPMorgan, o interesse no futuro do Ethereum com as suas grandes mudanças é o catalisador desse momento.
Juntamente, o analista destaca que parte da recuperação geral do criptomercado vem do final do período em que os efeitos da LUNA ainda têm impacto.
Com o mercado voltando para a casa de US$1 trilhão em sua capitalização, Worthington especula que a queda da Luna e o colapso da UST não são fatores que aumentam a pressão de venda tão intensamente.
Parece que os mercados de criptomoedas encontraram um fundo, apesar dos volumes de negociação ainda estarem um pouco enfraquecidos [..] O que ajudou na alta, acreditamos, foi um ‘contágio’ mais limitado do colapso da Terra/Luna.”
explicou o analista
Ainda no relatório, o banco observou que a capacidade do Bitcoin e do Ethereum de ganhar 36% e 102%, respectivamente, desde as baixas de junho é outro indicador de que o mercado atingiu um fundo.
No geral, o Bitcoin caiu mais de 60% desde sua alta histórica de quase US$ 70.000, em novembro de 2021. Mas ainda está acima de muitos outros valores em períodos passados – quem comprou durante o recorde de 2017, ainda não está no prejuízo mesmo com quase 10 meses de quedas.
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