Uma pesquisa realizada pelo C6 Bank em parceria com o Ipec revelou que 80% dos brasileiros pertencentes às classes A, B e C, e que possuem acesso à internet, sabem o que são as criptomoedas. O estudo foi revelado por meio de uma reportagem do jornal Valor Econômico, na última quinta (28).
Embora saibam ou já tenham ouvido falar de criptomoedas, a maior parte dos brasileiros nunca efetuou uma operação de compra.
Do total, 9% disse já ter investido em criptomoedas, enquanto 24% afirmaram nunca ter investido, mas revelaram ter disposição de fazê-lo no futuro.
Entre aqueles que já possuíram criptomoedas em algum momento de suas vidas, apenas 1% afirma que jamais voltará a investir na classe de ativos.
Perfil do investidor brasileiro
A pesquisa mostrou que o perfil do investidor brasileiro caracteriza-se por jovens de classe alta, do sexo masculino e com alto grau de escolaridade.
A composição do interesse no setor por classes é a seguinte:
- Classe A: 44,8%.
- Classe B: 25,9%
- Classe C: 21,5%
Atualmente, homens têm maior propensão a investir em criptomoedas no futuro do que mulheres: sendo 26,5% contra 20,8%.
O desconhecimento é maior entre as mulheres do que entre os homens – 20,7% contra 14,5%, respectivamente. Já a desconfiança se mantém em patamares similares: 19,9% entre os homens e 18,1% entre as mulheres.
No que diz respeito à faixa etária, mais da metade dos interessados em investir em criptomoedas concentram-se entre 25 e 44 anos, enquanto jovens entre 18 e 24 anos respondem por 27,7% do total.
Brasileiros acima de 45 anos são os que mais desconhecem o tema (21%) e também são aqueles que manifestam maior desconfiança sobre a utilidade e o valor das criptomoedas (53,6%).
À medida que a idade cai, a falta de confiança diminui:
- Entre 35 e 44 anos: 22% de falta de confiança
- Entre 25 e 34 anos: 13,8% de falta de confiança
- Entre 18 e 24 anos: 10,7% de falta de confiança
A pesquisa do C6 Bank/Ipec ouviu 2 mil brasileiros acima de 16 anos das classes A, B e C com acesso à internet, residentes de todas as regiões do país. O levantamento foi realizado entre 14 e 20 de julho e a margem de erro é de dois pontos percentuais.
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