Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados hoje (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil criou 277,9 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano.
O valor foi obtido pela diferença entre as 1.898.876 contratações e 1.620.932 desligamentos registrados no mês. No acumulado de 2022, o saldo é de e 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos.
O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 1,48 milhão de vagas.
Junho foi o sexto mês consecutivo de alta, porém, em relação a 2021, o resultado representou piora. No ano passado, foram criados 317.812.
Já em junho de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram fechados 53,6 mil empregos com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada pois o governo mudou a metodologia.
O Ministério também revisou para baixo o saldo de maio, de 277.018 para 274.582 empregos.
Resultados por setores
Segundo o governo federal, todos os cinco setores da economia tiveram saldo positivo no mês. O destaque ficou para Serviços, com 124.534 novos contratos.
Confira todos os resultados abaixo:
- Serviços: 124.534 novas vagas;
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 47.176 novas vagas;
- Indústria geral: 41.517 novas vagas;
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 34.460 novas vagas;
- Construção: 30.257 novas vagas.
Regiões
Os dados do Caged também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado. O maior número e maior crescimento foram registrados na região Sudeste e Norte, respectivamente.
Veja os resultados a seguir:
Sudeste: +137.228 postos, alta de 0,64%;
Nordeste: + 52.122 postos, alta de 0,77%;
Centro-Oeste: + 34.263 postos, alta de 0,94%;
Sul: +31.774 postos, alta de +0,40%;
Norte: +21.780 postos, alta 1,10%.
Alta do salário médio de admissão
O salário médio de admissão também subiu: em junho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.922,77, um aumento de 0,68% em relação ao mês anterior.
Na comparação com junho do ano passado, porém, o salário médio de admissão recuou, pois estava em R$ 2.026,10 naquele mês.
Quatro dos cinco setores registraram alta no salário. O único com variação negativa foi o da agricultura.
- Indústria geral: R$ 1.991,28 (+2,30%);
- Construção: R$ 1.988,95 (+1,33%);
- Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.663,45 (+0,48%);
- Serviços: R$ 2.048,46 (+0,26%);
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: R$ 1.669,68 (-0,03%)
Entre em contato com o Money Crunch: [email protected]