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Índice de perdas no varejo cai para 1,21% em 2021

De acordo dados da 5ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pela Abrappe em parceria com a KPMG, o índice de perdas no país foi para 1,21% em 2021, totalizando pouco mais de R$ 24 bilhões.Em 2020, o índice havia sido de 1,33%, com perdas que somavam R$ 23,26 bi. Um ano antes, a média foi de 1,36%.

A Associação Brasileira de Prevenção de Perdas observou que o retorno dos consumidores às lojas fez o índice de perdas crescer em alguns setores do varejo, ainda que, no geral, tenha caído no varejo brasileiro.

Dos 12 segmentos, quatro (supermercados, esportes, magazines e eletromóveis) registraram em 2021 um crescimento nos índices de perdas em comparação a 2020.

A variação no quatro segmentos destaque foi de:

  • Supermercados: perdas aumentaram de 2,10% para 2,15%;
  • Artigos Esportivos: de 0,99% para 1,12%;
  • Magazines: saltaram de 0,91% para 0,94%;
  • Eletromóveis: de 0,11% para 0,26%.

Nos varejos supermercadista, esportes e magazine, as perdas desconhecidas foram as principais responsáveis pelo crescimento.

“A perda desconhecida, principalmente furtos (externos e internos), foram o fator de maior contribuição para esse aumento, pois em 2020 tivemos controle de acesso de clientes em razão das limitações impostas pelas prefeituras locais por conta da pandemia. Em 2021 esse cenário se normalizou ao longo do tempo, aumentando o risco de furtos nas lojas”

disse Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe

O setor de supermercados, com 2,15%, é aquele com os maiores índices de perdas do varejo. Desse total, 1,43% são oriundas de quebras operacionais e 0,72% de perdas desconhecidas, especialmente furtos.

“Porém, as quebras operacionais geradas por produtos sem condição de vendas por vencimento, perecibilidade e desperdício de alimentos, além de erros operacionais na gestão de estoques, continuam sendo as principais causas das perdas no setor (66,51%)”

explicou o presidente

Já no setor de eletromóveis, o crescimento das perdas se deu por quebras operacionais (avarias das peças, por exemplo) – devido às crescentes vendas pelo e-commerce.

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