O mais recente levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostrou que o preço da cesta básica no país aumentou em R$ 115,05 nos últimos 12 meses. Em média, os itens passaram de R$ 643,67 em 2021 para R$ 758,72 em 2022, correspondendo a uma alta de aproximadamente 17,87%.
Em comunicado oficial, a associação declara que os principais motivos pelo aumento no preço dos alimentos são a guerra entre Rússia e Ucrânia, a pandemia e o aumento dos combustíveis, que encarece o transporte das mercadorias.
Entre os meses de março e abril de 2022, a região Sudeste foi a que observou a maior variação nos preços da cesta, com uma alta de 3,59% no valor médio. De modo geral, a elevação nos preços foi de 8,31%.
O segundo maior aumentou ficou com a região Sul, que teve alta mensal de 3,44%. A região tem a cesta básica mais cara do país, R$ 842,49. No mês anterior, o preço dos mesmos alimentos era R$ 814,48. Nos últimos 12 meses, o aumento acumulado é de 21,22%.
No Nordeste, o valor da cesta passou de R$ 665,66 em março para R$ 681,36 em abril. A variação mensal foi de 2,36%. No último ano, o aumento é de 19,58%.
Já no Centro-Oeste o crescimento de preço em abril foi de 3,21%, e o valor da cesta chegou a R$ 694,02; no mês anterior custava R$ 672,41. A variação anual é de 15,30% na região.
A região Norte tem o menor aumento em um ano (13,57%). Em abril, a cesta passou a custar R$ 827,68, variação de 2,57% em relação a março, quando o preço dos alimentos somava R$ 806,98.
Os alimentos que tiveram aumentos mais expressivos nos supermercados foram:
- Óleo de Soja: 20,38%
- Leite longa vida: 22,35%
- Feijão: 19,71%
- Farinha de trigo: 15,45%
- Café torrado e moído: 13,22%
- Margarina: 6,54%
- Arroz: 2,32%
- Açúcar: 1,39%