O Relatório “Raio X do Investidor Brasileiro”, feito pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e divulgado na última quarta-feira (8), mostrou que a geração Z é a que proporcionalmente mais investe em moedas digitais e criptomoedas no Brasil.
No total, 5% desse grupo, que engloba jovens entre 16 e 25 anos, aplica dinheiro nessa classe de ativos.
Dentro da população geral, aproximadamente 2% realiza investimentos no setor cripto. O que significa que cerca de 4,2 milhões de brasileiros teriam investimento em criptomoedas.
O levantamento também mostrou a quantidade de pessoas de outras faixas demográficas que colocam dinheiro nas criptomoedas.
Entre os millenials (pessoas entre 26 e 40 anos), 4% investem em cripto. O número cai para 1% entre os membros da geração X (41 a 60 anos).
Já para aqueles classificados como baby boomers (61 a 75 anos) e ainda mais velhos (mais de 76), o estudo não identificou registro de quantidade mínima de investidores em cripto para gerar alguma porcentagem.
Recorte social
Dentro dos 2% da população que investe em cripto, a pesquisa realizou um recorte por classe social.
Entre os mais ricos, classes A e B, cerca de 5% investem em cripto. Mas esse número cai para 2% na classe C e para apenas 1% nas classes D e E.
Para a pesquisa, entre os dias 9 a 30 de novembro de 2021 foram ouvidas 5.878 pessoas nas cinco regiões do país, todas com 16 anos ou mais. Sendo 1.393 pessoas da classe A/B e 2.810 pessoas da classe C. Pela primeira vez, foi incluída a classe D/E, com 1.675 entrevistas.
A amostra é composta por pessoas economicamente ativas, aposentadas e inativas que possuem ou não renda. Estima-se que este perfil corresponda a 167,9 milhões de habitantes.
A margem de erro máxima para o total da amostra é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.