Nesta semana, os componentes do G7, grupos que conta com os 7 países mais desenvolvidos do mundo, devem se reunir na Alemanha para debater criptomoedas, especialmente stablecoins, criptomoedas lastreadas em moeda fiduciária.
O encontro contará com autoridades, parlamentares e presidentes de Bancos Centrais dos EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Japão.
Segundo Francois Villeroy de Galhau, dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e governador do Banco Central da França, o evento é motivado por uma “necessidade urgente de regulamentação global”, visto o que já ocorreu no passado dentro do universo cripto.
O presidente declara que as criptomoedas estão no radar das discussões do G7 há tempos.
“A Europa abriu o caminho com o MiCA (Markets in Crypto-Assets), provavelmente […] discutiremos essas questões entre muitas outras na reunião do G7 na Alemanha esta semana.”
Ao se referir às stablecoins, Villeroy fala de riscos de fragmentação privada.
“Além dessa fragmentação pública — ou geopolítica — existe o risco de fragmentação “privada” por meio do desenvolvimento desordenado dos criptoativos, entre os quais as ‘stablecoins’, cujo nome está errado.”
Em um documento publicado pelo Banco Central francês, o dirigente o BCE declarou que acredita que que regulamentações locais são inúteis. Afinal, tais empresas e empreendedores por trás de certas stablecoins podem operar em outras jurisdições, onde não existem leis sobre o tema.