Segundo o levantamento publicado pela S&P Global nesta quarta-feira (4), o PMI de serviços passou para 60,6 no mês de abril, ante os 58,1 de março.
Com o valor atual, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) só perde para o registrado em abril de 2007, 60,8.
Dessa forma, o PMI Composto do Brasil chegou a 58,5 em abril, o maior nível desde outubro de 2007.
De acordo com a S&P Global, o resultado foi favorecido pela suspensão das restrições contra a Covid-19 e criação de políticas favoráveis, fazendo com a demanda se recupere.
Com destaque para os serviços ao consumidor, novas encomendas apresentaram expansão em abril no ritmo mais forte nos últimos 15 anos de pesquisa.
A elevação dos custos dos insumos do setor de serviços, por conta da inflação ter alcançado o segundo maior nível na história do indicador, os preços repassados ao consumidor também bateram recordes.
Entre os subsetores analisados, Transporte, Informação e Comunicação foram os mais afetados.
Porém, a melhora na demanda associada à substituição de funcionários dispensado durante a pior fase da pandemia de Covid-19 fizeram com que a criação de vagas de trabalho em abril atingisse um ritmo acelerado.
“O aumento da demanda se traduziu na melhor rodada de criação de empregos entre os fornecedores de serviços desde meados de 2007, em um bom sinal para o mercado de trabalho e consumo futuro”
declarou Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Markit
A pesquisa também mediu o sentimento dos fornecedores de serviços no Brasil para o futuro. A expectativa é otimista, com o maior patamar em sete meses.
As empresas esperam por melhoras na economia, assim como nas condições de demanda, empregos e investimentos.
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