A pesquisa “Comportamento e economia no pós-pandemia”, elaborada pelo Instituto FSB e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 76% das pessoas alegaram ter sua situação financeira afetada pela inflação.
Na amostra de 2.015 pessoas entrevistadas nos primeiros cinco dias do mês de abril, 95% disseram ter notado que a maior parte dos produtos está mais caro. Outros dados mostram:
- 87% consideram que os preços aumentaram muito
- 8% disseram que os preços cresceram pouco
Após nove altas seguidas da taxa básica de juros pelo Banco Central, saltando de 2% para 11,75% ao ano, a maior parte dos brasileiros consultados pela pesquisa (66%) acreditam que a inflação continuará aumentando nos próximos 6 meses.
Em comparação com o último levantamento, feito em novembro de 2021, 54% considerava a piora da inflação, e 29% enxergavam um cenário ainda mais pessimista – contra os 43% de agora.
Mesmo com a percepção da alta da inflação ter aumentado, o número de entrevistados que reduziram seus gastos diminuiu.
A pesquisa mostrou que 64% das famílias conteram gastos, ante 4% em novembro e 68% em julho do ano passado.
Entre aqueles que alegaram ter cortado despesas:
- 49% fizeram um corte grande de despesas, sendo que 19% consideraram muito grande
Em novembro, 58% tinham feito grandes reduções de gastos, sendo maiores ainda para 20%.
As prioridade das despesas das famílias permanecem sendo contas de luz, água, gás, alimentos e combustíveis.
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