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Em 18 anos, mercado de veículos novos teve o pior março em vendas

A informação veio dos dados divulgados nesta terça-feira (5) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, entidade que representa o setor de concessionárias.

Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 22,5% unidades a menos foram vendidas em comparação com março de 2021. Esse valor representa 146,8 mil veículos.

O número só perde para o nível registrado em março de 2004, que era de 141,6 mil unidades emplacadas.

A Fenabrave mostrou que muito se deve ao ritmo fraco do mercado em relação ao primeiro bimestre de 2022, com vendas não ultrapassando 130 mil veículos.

Apesar de ter superado fevereiro na questão de mais dias de venda (11% a mais), março apresentou redução de 18,5% das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicadas nas vendas de automóveis.

Portanto, fez com que o mercado permanecesse em desaceleração, fechando o primeiro trimestre com queda de 23,2% (405,6 mil veículos vendidos na soma de todas as categorias).

De acordo com a organização, o enfraquecimento da demanda pode ser visto como uma consequência das limitações na linha de produção, com falta de peças, ao longo do último ano.

Os estoques passam a estar mais cheios, já que a indústria não consegue performar da maneira esperada, dado que a pressão inflacionária afetou também as taxas de financiamento.

O levantamento também mostrou:

  • Vendas de carros de passeio e utilitários leves tiveram queda de 23,8% em março, simbolizando 134,9 mil unidades;
  • Caminhões também contaram com redução, a diferença foi de 6,1% a menos em comparação com o ano passado;
  • Porém, a exceção foi observada nas vendas de ônibus, com aumento de 18,6% no comparativo interanual.

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