De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro teve uma queda de 8,8%.
Os dados são referentes ao período que compreende o trimestre encerrado em fevereiro deste ano, na comparação com o ano anterior. O valor foi de R$2.752 para R$2.511.
O levantamento também incluiu informações sobre desemprego e força de trabalho potencial. Continue lendo para conferir mais detalhes sobre cada um!
Desemprego, taxa de ocupação e desocupação
A PNAD Contínua demonstrou que a atual taxa de desocupação é a menor desde 2016 para um trimestre encerrado em fevereiro.
Com queda de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (11,6%), a taxa simboliza 11,2%. Isso implica que o país conta agora com 12 milhões de desempregados.
Por outro lado, o número de ocupados se manteve estável, estimado em 95,2 milhões. A estabilidade também pôde ser observada no percentual de pessoas em idade de trabalhar que estavam efetivamente ocupadas na semana de referência da pesquisa (55,2%).
Outras informações sobre a PNAD Contínua
A pesquisa também contou com apontamentos sobre trabalhadores autônomos, informalidade, trabalho doméstico, entre outros. Veja:
- Houve crescimento de 1,1% empregados no setor privado com carteira assinada, simbolizando 371 mil pessoas;
- A parcela de trabalhadores por conta próprio caiu 1,9%, passando para 488 mil pessoas;
- Profissionais tidos como informais totalizaram 38,3 milhões, representando uma queda na taxa de informalidade de 40,6% para 40,2%;
- Trabalhadores domésticos e empregados no setor público permaneceram estáveis, simbolizando 5,7 milhões e 11,3 milhões, respectivamente;
- Houve declínio de 3,5% do contingente de trabalhadores no setor de construção.
Veja também: