Nesta quinta-feira (6), na esteira da divulgação relatório payroll dos EUA, a libra encostou no patamar mais alto dos últimos 10 meses, chegando a ser cotada a US$ 1,246, o nível mais alto desde junho, quando estava em US$ 1,253.
Com a alta da moeda, as ações europeias também subiram. O índice pan-europeu STOXX 600 aumentou 0,3%. O índice de recursos básicos liderou o pregão, subindo 1,1%, enquanto as ações de companhias de comunicações perderam 0,7%.
Em setembro do ano passado, a libra esterlina subiu drasticamente após cair para a mínima recorde de US$ 1,033.
A moeda foi ajudada por uma economia mais forte do que o esperado, auxiliada pela queda dos preços da energia.
A inflação britânica avançou para 10,4% em fevereiro de 2023, fazendo com que os investidores passassem a esperar que o Banco da Inglaterra aumente ainda mais as taxas de juros. Porém, essa expectativa é menor em relação às decisões do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
Outro aspecto que ajudou a libra foram as expectativas de taxas de juros mais altas, o que tornou os investimentos de renda fixa denominados em libras esterlinas na Grã-Bretanha relativamente mais atraentes.
O índice do dólar, que acompanha a moeda em relação a seis pares, subiu 0,07%, para 101,94. Ficou em uma alta de três meses de 105,88 no início de março.
Expectativa para o payroll
Amanhã, será publicado os dados de emprego dos Estados Unidos. Este é um dos principais aspectos que o Fed considera no momento de definir os juros.
Analistas esperam que os EUA tenham criado 215 mil empregos em março, uma desaceleração em relação aos 265 mil de fevereiro.
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