Em sua primeira semana de negociação na Bolsa de Valores do Brasil (B3), os investimentos no RendA+, novo título do Tesouro Nacional voltado para a aposentadoria, superaram R$ 60 milhões.
De acordo com o ministério da Fazenda, 7.675 investidores adquiriram o produto entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro. O valor negociado representa 12% do total de títulos vendidos no mesmo período – cerca de R$ 475 milhões.
Na visão de Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, o resultado foi considerado um “extremo sucesso”.
Vamos continuar trabalhando e investindo no produto para potencializar ainda mais esse crescimento e ajudar mais famílias a perceberem os benefícios que a poupança de alguma parcela da renda pode gerar no futuro”, disse Ceron em comunicado.
O RendA+ foi lançado no final de dezembro de 2022, sendo o mais recente título público lançado pelo Tesouro Nacional, voltado a investidores que querem poupar recursos extras para a aposentadoria.
O título é atrelado à inflação mais uma taxa de juros real. Sua principal diferença em relação aos outros títulos está na forma de resgate dos investimentos.
Já que o objetivo é estimular que o investidor acumule valores ao longo dos anos para recebê-los no futuro como um benefício mensal, o recebimento não ocorrerá de uma vez, mas em 240 parcelas, ou seja, ao longo de 20 anos.
Até o momento, são oferecidos oito opções de data de conversão: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065.
O ministério da Fazenda declarou que os papéis do Renda+ preferidos na primeira semana foram os de 2030, com R$ 24 milhões em compras (40% do total). Em seguida, aparecem os títulos para 2035, com R$ 10 milhões negociados, e para 2045, com R$ 8,28 milhões.
Além disso, os interessados podem agendar compras mensais de novos títulos – o que seria equivalente a novos aportes -, com possibilidade de pagamento via Pix.
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