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Índice de Confiança do Comércio cai para menor nível desde março de 2021

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), medido pelo FGV IBRE, recuou 4,4 pontos em janeiro de 2023, ficando em 82,8 pontos. Segundo dados publicados hoje (30) pela FGV, este é o menor patamar desde março de 2021, quando o índice estava em 72,5 pontos.

Na métrica de médias móveis trimestrais, houve queda de 5,1 pontos, terceira queda seguida.

“Depois de registrar estabilidade no último mês do ano, a confiança do comércio inicia 2023 em queda, acumulando queda de 19 pontos nos últimos quatro meses. Esse resultado negativo foi influenciado pela piora mais forte das avaliações sobre o presente, mantendo o padrão que já se observava no final de 2022, sugerindo redução da demanda e consequente desaceleração do setor. As expectativas para esse novo ano não são animadoras, dado que o momento de juros e inflação ainda em patamar alto, e consumidores com poder de compra reprimido não permitem vislumbrar uma recuperação no curto prazo”, afirmou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

A FGV apontou que a queda do mês de janeiro ocorreu em 5 dos 6 principais segmentos do setor. Porém, no horizonte temporal, ocorreram resultados distintos.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 8,8 pontos, para 79,9 pontos, o menor patamar desde fevereiro de 2022 (78,1 pontos).

Paralelamente, o Índice de Expectativas (IE-COM) apresentou uma ligeira melhora pelo segundo mês consecutivo, com variação de 0,4 ponto, para 86,5 pontos.

Na analise feita pela FGV, destacou-se:

O Índice de Confiança do Comércio vem registrando resultados pouco favoráveis nos últimos meses. Na métrica em médias móveis trimestrais é observado que há uma desaceleração tanto do Índice de Situação Atual quanto de Expectativas. Porém, nos últimos meses, as quedas têm sido muito mais influenciadas pelos indicadores de presente, cuja tendência de queda vem desde agosto de 2022.

afirma um trecho do comunicado divulgado pela entidade

A FGV finaliza dizendo que, no período, o indicador de Volume de Demanda Atual acumulou queda de 20,3 pontos, enquanto o de Situação Atual dos Negócios registrou 19,4 pontos de perdas no período.

Apesar desse sinal expressivo de desaceleração, os indicadores sobre o futuro, que já vinham em patamar baixo, acumularam perdas de no máximo 3 pontos no período. Agora os indicadores se aproximam em níveis baixos

acrescentou

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