Durante a manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Federal deflagrou a operação Stop Loss para derrubar uma pirâmide financeira montada por traders, acusados de deixar um prejuízo de R$ 60 milhões nas vítimas do esquema.
A operação cumpriu quatro mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão, nas cidades de Teresina (PI) e São José dos Pinhais (PR). A Polícia Federal do Piauí confirmou que dois sujeitos foram presos.
Os suspeitos de formar a organização criminosa atraiam vítimas para o esquema com a promessa de entregar ganhos mensais de até 25% sobre o capital investido, principalmente nas cidades de Floriano (PI), Picos (PI), São Luís (MA) e Maceió (AL).
O grupo de supostos traders informava aos investidores que o dinheiro seria aplicado no mercado financeiro através de uma empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em nota enviada à imprensa, a a PF não divulgou o nome da empresa nem dos acusados, mas informou que o grupo ofereceu ao público valores mobiliários por meio de contratos de investimento coletivo em nome da tal “empresa de fachada”, sem qualquer autorização dos reguladores brasileiros.
Estima-se que os golpistas lucraram R$ 60 milhões com o esquema, já que a média de investimentos das vítimas ficava por volta de R$ 5 mil a R$ 4,2 milhões, que foram “depositados em contas da empresa de fachada bem como diretamente nas contas pessoais de membros da associação, entre elas familiares e amigos dos investigados”, explicou a PF.
Os suspeitos de formar a pirâmide financeira devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, crime contra a Economia Popular, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro.
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