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Morgan Stanley corta recomendação de ações brasileiras para “neutra” devido ao risco fiscal

Em um relatório enviado a clientes no último domingo (20), estrategistas do banco Morgan Stanley revisaram a recomendação de ações brasileiras para “neutra” dentro do portfólio voltado para a América Latina, citando crescentes riscos fiscais em 2023.

“A sequência dos eventos recentes reduz as chances de uma nomeação ortodoxa para o ministro da Fazenda, o afrouxamento fiscal deve levar a taxas de juros mais altas por prazos mais longos e os rendimentos reais mais altos dos títulos devem minar a tese de valuation aparentemente atraente para as ações.”, ressaltaram os estrategistas.

Na semana passada, declarações do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o texto prévio da PEC da Transição, que visa excluir da regra do teto de gastos, geraram reações apreensivas por parte do mercado a respeito da evolução da dívida pública do país.

Paralelamente, avançaram especulações de que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, é o principal nome cogitado por Lula para comandar a Fazenda no próximo governo.

Os estrategistas do Morgan Stanley calculam o Ibovespa em 125 mil pontos no final de 2023 – uma valorização de quase 15% frente ao fechamento da última sexta-feira.

Além disso, elevaram a recomendação das ações mexicanas para “overweight” diante do cenário de desaceleração suave da economia norte-americana.

Na América Latina, o Morgan Stanley também tem recomendação “overweight” para Peru, “neutra” para Colômbia e “underweight” para Chile.

As dez ações preferidas dos estrategistas na região são: Mercado Livre, Itaú Unibanco, Porto Seguro, Assaí, Weg, Vale, Americanas, Prologis Property, OMA e Credicorp.

Entre em contato com a redação Money Crunch: [email protected]

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