Na última terça (11), o BNY Mellon, o banco mais antigo dos Estados Unidos, lançou uma plataforma de custódia digital para proteger as participações de Ether (ETH) e Bitcoin (BTC) de clientes selecionados.
Com isso, se tornou o primeiro grande banco dos EUA a oferecer a custódia de ativos digitais e investimentos tradicionais do mercado na mesma plataforma.
No comunicado, o banco afirmou que armazenará chaves privadas de acesso aos fundos e prestará os mesmos serviços de escrituração oferecidos aos gestores de fundos em outros ativos, como ações e títulos.
“Com a Digital Asset Custody, continuamos nossa jornada de confiança e inovação no espaço de ativos digitais em evolução, ao mesmo tempo em que adotamos tecnologia de ponta e colaboramos com fintechs”, declarou Roman Regelman, CEO da Securities Services & Digital do BNY Mellon.
Com 238 anos de histórica, o BNY Mellon possui mais de US$ 43,0 trilhões em ativos sob custódia ou administração em todo o mundo e, em 2021, formou uma unidade de ativos digitais corporativos para desenvolver soluções de ativos digitais e uma plataforma para unir a custódia de ativos digitais e tradicionais.
Uma pesquisa recente do banco revelou que 91% dos investidores institucionais estão interessados em investir em produtos tokenizados, sendo que 41% deles possuem criptomoedas em seus portfólios.
Em março, o banco foi selecionado pela Circle como o depositário de suas reservas em USD Coin. Ainda, anteriormente, o BNY anunciou sua parceria com a plataforma de dados blockchain Chainalysis para ajudar instituições financeiras tradicionais a rastrear e analisar produtos de criptomoeda, permitindo que grandes empresas gerenciem riscos legais relacionados a criptomoedas.
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