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Christie’s, casa de leilão britânica, lança marketplace próprio de NFTs na rede Ethereum

Nesta semana, a Christie’s, casa de leilões britânica com 256 anos de histórica, lançou sua própria “plataforma de leilões on-chain” dedicada a NFTs, permitindo que, a partir de agora, seus leilões sejam realizados on-chain na rede Ethereum. O movimento veio após uma série de vendas bem-sucedidas de tokens não fungíveis (NFT) de alto preço.

Em comunicado, a casa, que também é a segunda maior do mundo em receitas provenientes de leilões de obra de arte, disse que a plataforma Christie’s 3.0 permitirá que os leilões de NFTs sejam realizados inteiramente na rede ETH “do início ao fim”, de forma que “todas as transações, incluindo pós-vendas, serão registradas automaticamente na blockchain”.

Nos leilões de NFTs feitos anteriormente, os pagamentos efetuados pelos vencedores nem sempre eram realizados em uma blockchain, mas a criação do próprio marketplace da Christie’s permite que as transações ocorram de maneira muito parecida com o mercado OpenSea, permitindo que os pagamentos sejam feitos em Ether (ETH).

A plataforma foi desenvolvida em parceria com as companhias NFT Manifold, startup de desenvolvimento de contratos inteligentes, Spatial, empresa de desenvolvimento de metaversos, e Chainalysis, especializada em análise de dados on-chain.

A Christie’s 3.0 é inaugurada com um projeto da artista Diana Sinclair. Criado exclusivamente para a nova plataforma, a iniciativa apresenta nove NFTs que podem ser vistos em uma galeria virtual construída pela Spatial.

Em março do ano passado, a Christie’s teve grande sucesso com leilões de NFTs da coleção “Everydays: The First 5000 Days”, de Beeple, criada exclusivamente para a casa de leilões. Ao final do leilão, foi arrematada por um valor recorde de US$ 69,3 milhões, tornando-se um dos NFTs mais caros de todos os tempos.

Na época, a venda do NFT foi realizada em parceria com o marketplace de NFTs MakersPlace.

Além disso, a plataforma também viabilizou o leilão de nove CryptoPunks em maio de 2021, com o lance vencedor chegando a quase US$ 17 milhões.

Em julho do mesmo ano, a casa lançou um fundo de capital de risco destinado a apoiar “produtos e soluções financeiras relacionadas à arte” na Web3.

O investimento inicial foi destinado para a LayerZero Labs, uma empresa que constrói aplicativos descentralizados compatíveis com várias blockchains.

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