Conforme dados divulgados nesta terça-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) atingiu o maior patamar em um ano. O indicador subiu 4,3 ponto, indo de 95,1 para 99,4 pontos de julho para agosto.
Na métrica de médias trimestrais, o indicador avançou 2,0 pontos, o sexto resultado positivo consecutivo do comércio.
Ao contrário do que vinha ocorrendo em meses anteriores, a alta desse mês foi toda influenciada pela melhora das expectativas. A desaceleração da inflação, medidas de estímulo do governo e melhora da confiança do consumidor contribuem no ânimo dos empresários do setor com os próximos meses.
disse Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre
Porém, mesmo que o índice de expectativas tenha subido de 84,8 para 94,5 pontos, a avaliação sobre a situação presente recuou pelo segundo mês seguido, segundo o economista.
Para os próximos meses ainda é possível imaginar resultados positivos, mas é necessária cautela considerando o ambiente macroeconômico ainda frágil e com alguma oscilação devido à proximidade das eleições.
De acordo com a FGV, cinco dos seis principais segmentos do comércio apresentaram alta em agosto.
O IE-COM (Índice de Expectativa do Comércio) subiu 9,7 pontos, passando de 84,8 pontos para 94,5 pontos. A volta do indicador a um nível neutro (100 pontos) não era vista desde antes do início da pandemia.
Paralelamente, ISA-COM (Índice de Situação Atual do Comércio) recuou 1,4 ponto, segunda queda mensal consecutiva, atingindo 104,2 pontos.
O maior desafio agora é a manutenção do resultado positivo das expectativas e que isso acabe se confirmando em melhora na percepção da demanda dos empresários nos próximos meses
finalizou Tobler
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